domingo, 1 de junho de 2008

Damásio: razão e emoção



Quem é António Damásio e o que desenvolveu?

António Rosa Damásio nasceu na cidade de Lisboa, a 25 de Janeiro de 1944. Interessado pela Psicologia e pela Medicina, licenciou-se e fez o doutoramento em Neurologia, na universidade onde nasceu. A partir daqui, desenvolveu diversas pesquisas no Centro de Estudos Egas Moniz.
É precisamente o estudo do comportamento das pessoas com lesões cerebrais, que o levam a reflectir sobre esta questão, colocando inovadoras hipóteses acerca desta temática. Com estas descobertas, Damásio revela um amor incondicional pelo estudo da mente e entra no território das emoções, explicando-as cientificamente. Apresentando um grande rigor, demonstra ainda uma inesgotável persistência, uma lucidez inabalável e uma imaginação que lhe permite ir mais além. É, assim, autor de obras de renome como O Erro de Decartes (1994) e O Sentimento de Si (1999).
Foi António Damásio que desenvolveu o conceito de razão e emoção. Para ele, a razão é o nosso lado racional, é o que nos distingue, enquanto seres humanos, dos restantes animais. Ao contrário deles, não agimos habitualmente movidos pelos instintos, apesar de, como já vimos, por vezes nos guiarmos pelas emoções. É a capacidade de raciocínio que cada um de nós dispõe (falando-se de seres humanos mentalmente saudáveis) e que nos permite ser tão complexos, inventivos e com o dom da construção. Já a emoção é um estado momentâneo em que o nosso organismo é estimulado por um motivo específico (que pode ser objecto de resultados diferentes de pessoa para pessoa), estando presentes, juntamente com ela, reacções biológicas. Existem diferentes tipos de emoções, sendo que muitas delas podem ser aprendidas em sociedade: medo, vergonha, alegria, tristeza, cólera, entre outras. Por vezes, a intensidade das emoções leva-nos a agir de acordo com a aquilo que estamos a sentir, de acordo com a nossa interpretação dessas mesmas emoções, daí a agirmos erradamente e de “cabeça quente”. No entanto, elas são fundamentais para fazermos uma avaliação cognitiva de tudo o que nos rodeia.

Bibliografia:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X1997000200013

http://www.ipv.pt/millenium/ect2_mjf.htm

http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=1210&op=all

http://www.webboom.pt/autordestaque.asp?ent_id=1111241&area=01


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